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segunda-feira, 6 de junho de 2016

Olá,

Quem joga comigo sabe que não aceito o Humano Variante como raça inicial. Mas nunca expliquei abertamente o motivo.



Cada Raça tem um Sabor

Exceto o humano, o ponto central e genérico do sistema é sem graça. E receber um talento não o torna único, porque geralmente o talento apenas acentua um ponto específico e não o traz para ser o diferente dos outros, de ser o cachorro que caiu da mudança e achou um novo lar.

O Meio-Elfo traz esse aspecto de ser uma raça meio termo melhor que o humano (variante ou não).

Se olhar o anão, elfo, halfling, eles tem suas características únicas, e ainda sub-categorias mais específicas, e o humano recebe apenas um pontinho em cada atributo. Isso não o torna especial.

Um talento não é a resposta

Se você adiciona um talento para o humano, adicione para todos, faça que todos tenham esse gostinho de ser especial, diferenciar um ser no meio de sua raça, agora dizer que os humanos são diferente por ter essa opção é fraca.

E claro, um talento pode acelerar um personagem para o tornar muito acima de suas características, ou então você pode não jogar com talentos, e assim por diante. Isso apenas ressalta que os humanos precisam ter suas características de uma raça melhor.

Minha resposta?

Trate os humanos com seus reinos. Os humanos base recebem +2 em um atributo a sua escolha e +1 em outro atributo a sua escolha. Todos os humanos sabem usar uma (ou duas) armas/ferramentas a sua escolha, uma perícia adicional e dois idiomas.

Cada reino apenas faz pré-seleção destes. O reino de Bundentown tem guerreiros habilidosos, então coloca +2 em Força e +1 em Constituição e claro uma Espada e Escudo, e por final Atletismo. O reino de Bibliotekaryus tem os maiores estudiosos, +2 em Inteligência e +1 em Carisma, sabem usar ferramenta de Venenos e Persuasão. E assim por diante.

E claro, ter o variante que seria o ponto base para o jogador escolher quaisquer opções que achar melhor. Isso é dar gosto ao humano, é ter uma raça que seja significativa para o cenário e para o mundo.

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