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sexta-feira, 8 de agosto de 2014

O Conceito de Ordem de Marcha

Então,

Esta semana me deparei com uma coisa que não tinha reparado. A importância da ordem de marcha.
Claro que se pode dizer que é importante, mas também não é tanto assim, hoje eu diria que é tão importante quanto a CA.

Lembro de quando eu jogava D&D com meus primos (eu tinha 8 anos na época), e uma das coisas mais atenuantes que tínhamos era que os grupos tinham uma formação enorme. Não somente porque meus primos tinham o hábito de contratar Braços Extras, mas também porque alguns jogadores tinham mais de uma ficha.

Muitas vezes tinham uma ficha de estimação (geralmente em nível alto), e tinham junto outros personagens de nível menor (nunca maior que terceiro nível), então um grupo de personagens tinha algo em torno de 8 a até uns 15 personagens em uma formação. Nesse ponto não era comum, deixar alguns braços contratados para ficar na linha de frente e morrerem para as armadilhas, enquanto os personagens secundários ficavam na linha de frente.

Para esse tipo de coisa, saber a ordem de marcha era importante. A medida que o tempo foi passando a coisa foi mudando, dando espaço a menos personagens, e mais envolvimento dos jogadores com apenas um ou dois personagens.

Basicamente algo que não mudou muito foi a ordem de marcha, tendo exatamente a Linha Frontal, Meio Campo e Retaguarda. A Linha de Frente e a Retaguarda são basicamente o primeiro ponto a ser atacado, ou atacar, enquanto o Meio de Campo fica livre para poder realizar seu trabalho.

Nas edições antigas, sem esse regime, entrar uma sala para um mago com menos de 10 pontos de vida era complicado. O ladino ao lado do mago com seus 15, enquanto o bárbaro na linha de frente com seus 40 e tantos.

Alguns ainda irão falar que é necessário somente a linha Frontal e a Retaguarda. Eu em alguns casos concordo. Mas quando estou narrando, e os inimigos são inteligentes o bastante para preparar uma emboscada, a retaguarda onde o mago com a menor CA e menos Pontos de Vida, irá receber o primeiro ataque (o nocauteando quase sempre).

O Ladino e Arqueiros que estiverem na mesma posição irão sofrer um pouco para dar conta de eliminar os alvos que tiverem na retaguarda.

Por isso que acho interessante ter um Combatente contratado para lutar, ou apenas vigiar a retaguarda. Isso não somente ajuda o grupo, mas também colocar um pouco de responsabilidades para os jogadores cuidarem, além de abrir portas para interpretação.

Lembro de um grupo que perdeu um personagem, e o jogador decidiu usar o Combatente contratado como personagem, justamente porque era um NPC secundários que havia estado em todas as aventuras. Logo mais tarde contrataram outro.

Por isso que acho tão valido a ideia de Ordem de Marcha e até mesmo personagens contratados.

Aqui a ficha que uso para Combatentes.
Combatente; CA 16; HP1d10+1; Mov 6m; Espada Longa +3 (1d8+1); FOR e CON +1, todo o resto +0; Armadura de Placas e Escudo.

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