Olá,
Hoje irei dar algumas pitadas do que faço errado, e o que estou tentando fazer para mudar alguns hábitos ruins que precisam ser atualizados. E para começar irei tratar de um assunto que existia na versão original do D&D. Monstros Errantes.
Como diria o senhor Gygax a respeito disso; "[..]algumas das salas de suas aventuras estavam vazias, isto porque os monstros caminhavam entre uma sala e outra, fazendo rondas, procurando intrusos entre outras características [...]"
Isso fazia muito sentido quando se pensa em uma Mega Dungeon; uma masmorra com dezenas de locais, monstros de vários níveis, onde os jogadores deveriam escolher bem qual sala entrar e qual sala não entrar. Agora nas aventuras que narro, onde cada masmorra tem uma história por trás isso perde parte do sentido. Mas...
Hoje irei dar algumas pitadas do que faço errado, e o que estou tentando fazer para mudar alguns hábitos ruins que precisam ser atualizados. E para começar irei tratar de um assunto que existia na versão original do D&D. Monstros Errantes.
Como diria o senhor Gygax a respeito disso; "[..]algumas das salas de suas aventuras estavam vazias, isto porque os monstros caminhavam entre uma sala e outra, fazendo rondas, procurando intrusos entre outras características [...]"
Isso fazia muito sentido quando se pensa em uma Mega Dungeon; uma masmorra com dezenas de locais, monstros de vários níveis, onde os jogadores deveriam escolher bem qual sala entrar e qual sala não entrar. Agora nas aventuras que narro, onde cada masmorra tem uma história por trás isso perde parte do sentido. Mas...
Monstros errantes fazem os jogadores pensarem nos recursos.
Imagine a situação onde um grupo está invadindo a torre abandonada a muito tempo em busca de uma velha relíquia da terceira era. Os encontros planejados são apenas 2, o guardião e a armadilha. Considerando os recursos dos personagens como estando "descansados" antes de entrar na ruína, ter todos os recursos para estes dois encontros pode ser o bastante para reduzir a menos de cinzas um único monstro em poucas rodadas.
Se tiver monstros errantes caminhando pela masmorra a situação muda, pois é necessário ter recursos para entrar e possivelmente para sair também. Então queimar toda a energia possível em um único encontro pode fardar um grupo a morte.
Viagens se tornam perigosas.
E outro aspecto é que as viagens se tornam perigosas, muito perigosas. Cada dia de viagem tem 1 chance em 6 (rolar 6 no d6) de surgir um encontro. Se usar as regras do D&D Original, ainda tem a chance de os personagens serem pegos de surpresa, e as vezes o encontro pode ser acima do nível deles o que torna ainda mais perigoso andar pelo mundo.
Claro, que existe a necessidade de ter tabelas prontas para isso, preparar a aventura para que esse tipo de coisa seja interessante, e claro os jogadores devem também ter uma ideia do que está a sua frente. Saber que tipos de criaturas habitam as orlas marítimas pode fazer os jogadores carregarem consigo um frasco de ácido para terminar de matar a hidra que pode ser um encontro da viagem.
Isso é claro, considerando que os jogadores não tenham acesso a voo, teleporte e outros recursos. Claro que magias na quinta edição estão mais escassas, mas ainda são um recursos possível.
Resumo da ópera.
Pode ser um recurso de jogo e de organização dos jogadores interessante, ter a possibilidade de algo inesperado até para o narrador acontecer durante ou entre aventuras. Claro que para isso é necessário uma tabelinha de encontros aleatório que o livro básico não tem...
E claro que não deixarem vocês na mão. Aqui uma boa tabelinha de monstros errantes. Como de costume em tamanho A5 (dá para da fazer tudo em uma folha A4, mas fica meio pequeno de ler, vai do conforto visual de cada um).
E claro que não deixarem vocês na mão. Aqui uma boa tabelinha de monstros errantes. Como de costume em tamanho A5 (dá para da fazer tudo em uma folha A4, mas fica meio pequeno de ler, vai do conforto visual de cada um).
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